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A eterna guerra de tubarões

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Em ano de eleição municipal, os brasileiros vãos às urnas nos próximos dias exercerem sua democracia... (com o voto obrigatório). Já não bastasse essa incoerência no sistema democrático brasileiro, ainda existe o bipartidarismo que estatiza as mudanças necessárias para o Brasil se tornar socialmente desenvolvido. Os dois principais partidos políticos do país, PT e PSDB, lutam, desde 1994, com unhas e dentes e todo tipo de arma, para atingirem (ou permanecerem) no poder. Quando em estado de oposição, PT e PSDB são bem discretos na maioria dos estados brasileiros, têm mais vocação mesmo é para a situação, onde possuem “liberdade” para usar de todo subterfúgio com o objetivo de terem seus feitos aprovados, seja por eleitores, seja por outros parlamentares. Se o princípio para a escolha de um partido por parte de um político, seria compactuar dos mesmos valores dessa organização, atualmente a ideologia dos partidos resume-se a apenas duas, concomitantes ou não: ser situação

Polícia brasileira: Eficiente ou justiceira?

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As Polícias Militar, Civil, Federal, Rodoviária e Ferroviária Federal e o Corpo de Bombeiros são as organizações policiais que compõem a segurança pública no Brasil. A função dessas corporações é trabalhar a favor da população, mantendo a ordem e fazendo cumprir as leis estabelecidas no país. Todavia, as atuações dessas polícias são mais efetivas no campo da prevenção ou da punição? Com a quarta maior população carcerária do mundo e um sistema prisional de superlotação, nota-se que essas corporações deixam a desejar em ambos os aspectos. Ainda que as atuações preventivas (orientações sobre as leis) sejam recorrentes, o fato de os policiais, em sua maioria, cobrarem respeito impondo o medo, resulta em uma distância danosa entre os agentes da segurança e a sociedade. Essa relação pode ser danosa porque muitos cidadãos têm receio de procurar a orientação de policiais. Ou, em casos de abuso de poder, não sabem a quem recorrer para denunciar. Já a punição deixa a desejar qua

CRACK: UMA NOVA PERSPECTIVA

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Uma das drogas mais baratas disponíveis no mercado ilegal, o crack tornou-se uma alternativa fácil para muitos brasileiros. E é com essa realidade que trabalha a ONG “É de Lei”, na Cracolândia, em São Paulo. Deixando de lado o maniqueísmo, a ONG desenvolve ações de redução de danos, oferecendo melhores condições para usuários e frequentadores do local. Se você já se perguntou qual seria a razão para tantas pessoas usarem crack, saiba que os motivos podem ser muito mais profundos do que se imagina. Para entender efetivamente o que ocorre na Cracolândia, é preciso analisar a relação do Homem com as drogas, mais que isso, é necessário definir o termo. Qualquer substância psicoativa – que altera o sistema nervoso central – é considerada droga. Dessa forma, um remédio para dor de cabeça, um chá calmante e o café que mantém acordado, são drogas, pois alteram o organismo humano. Percebendo isso, é notório também que nós, seres humanos, utilizamos dessas substâncias diariamente

7º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo - Abraji

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Este ano participei do 7º Congresso realizado pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi e aqui vai um registro pessoal desse evento, com resumos das palestras e fotos. O congresso teve a participação de  632 inscritos de 25 estados do país. Lembrando que eu não fotografei todos os palestrantes, por isso o uso da legenda em alguns casos. Antes dos resumos, minha impressão: O congresso foi certamente muito bem organizado, as pessoas estavam bem informadas e foram muito solicitas. Algo que me deixou feliz foi a simpatia dos palestrantes, tanto famosos quanto anônimos. Tive a oportunidade de chegar pertinho de excelentes profissionais brasileiros da área. Tirei fotos com a maioria, mas não postarei aqui por razões pessoais. A minha conclusão é que o evento é uma ótima oportunidade para estudantes e jornalistas adquirirem amplos conhecimentos. Vale a pena! Na foto abaixo estão o kit que os participantes recebem

"A fuga das Sacolinhas"

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Ir ao supermercado normalmente já não é legal, mas ter feito isso no dia 5 de abril de 2012 foi bem pior. Entrei no mercado e não notei nada de diferente. Pessoas atrasadas, crianças fazendo drama para conseguir o melhor ovo de páscoa, mulheres pegando absorvente de última hora, gente atrasando a fila. E até ouvi alguém comentar no caixa: “Como assim, não tem sacola?”. Na hora achei estranho, mas nem me toquei do que se tratava.

ENTRE O CAPITAL E O SOCIAL

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O que é melhor: Uma sociedade em que algumas pessoas são muito pobres e outras extremamente ricas, mas onde você tem a chance de transitar de uma classe para outra. Ou um sistema em que todos têm a mesma condição financeira, mesmo que beirando a pobreza?

“Pensamos que a África é um continente de fome e miséria, e que há leões andando soltos pelas ruas...”

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Após uma estadia de três meses em Petrória, África do Sul, Carla Caroline da Silva, estudante de Direito na UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), na cidade de Três Lagoas, conta quais foram as dificuldades enfrentadas no exterior, quais seus objetivos durante a viagem, o modo como o Brasil ainda é visto lá fora e o que os conhecimentos recentemente adquiridos vão acrescentar ao seu trabalho voluntário no encaminhamento religioso de crianças e jovens e à sua carreira profissional na área de Direito. Andreza Galiego - Como você vê a burocracia brasileira a respeito de viagens internacionais? E a africana? Carla da Silva - Eu não enfrentei muita burocracia para obter a documentação necessária da viagem, mesmo porque o Brasil e a Àfrica do Sul têm um acordo diplomático na concessão de vistos para visitantes durante o período de três meses. No entanto, por causa de um erro da contagem de dias do meu visto, saí da África do Sul com uma multa a ser paga na em