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Mostrando postagens de março, 2011

Obama no Brasil: Uma boa imagem vale muito

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Uma coisa é certa: Barack Obama não tem um marketeiro como Duda Mendonça, mas consegue ser tão popular quanto Lula. A diferença é que o nosso ex-presidente não cursou uma faculdade e não obteve certo refinamento que Obama possui na capacidade de disfarçar emoções. O Brasil é um país pobre, apesar da riqueza. É um país que acredita ser uma grande potência, mas não é.  E Obama fingiu muito bem não perceber isso. Falou com o povo, sorriu, foi simpático, receptivo, elogiou o Brasil e os brasileiros, massageou o ego de políticos, mas não deixou escapar o olhar de pretensa superioridade. E não se pode condená-lo por isso, afinal, esse sentimento de soberania está enraizado em todo cidadão norte-americano. Além disso, nós brasileiros gostamos de fazer papel de tolos, talvez isso seja intrínseco de nós também. Adoramos um ídolo, alguém que demonstre, sutilmente, poder. Poderíamos nos reunir para protestar contra qualquer coisa, pois aqui motivos não faltam. Ao invés disso estamos a

Texto Autobiográfico Não Autorizado

           Ela era obstinada demais. Tinha sonhos e objetivos dos quais se lembrava todo dia. Havia pessoas que a desencorajavam todo dia. Havia pessoas que a incentivavam. Havia pessoas que a criticavam. Mas tinha aqueles que não a compreendiam. A mãe achava a filha ambiciosa. Mas ela não era, queria apenas morar na cidade grande. O pai achava a filha diferente, até estranha. Não tinha namorado, mas trabalhava, estudava e corria atrás dos sonhos. Mas era diferente dos irmãos. Estes casaram cedo. Ela tinha o sonho de se casar, mas esse ela não podia buscar com as próprias mãos. Era romântica. Esperava ser salva pelo príncipe encantado. Ou lobo mal. Tanto faz. Aspirava a profissão que escolheu. Mas ninguém concordava. Não fazia mal, ela sabia que suas escolhas teriam conseqüências que só ela poderia enfrentar. Amava a família. Mas desejava estar longe, mesmo com muitas saudades. Tinha dificuldades em se relacionar. Mas ia tentando mudar. Adorava livros e chocolate. Um dia, depois de