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Mostrando postagens de novembro, 2012

O por que da divisão do Mato Grosso

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Há uma tendência no Brasil de se considerar apenas o estado de São Paulo como suficientemente desenvolvido. Em contrapartida, outras regiões do país tornaram-se esquecidas e, de certo modo, independentes. O Estado de Mato Grosso do Sul é uma demonstração dessa propensão, se observarmos que seu desmembramento do território de Mato Grosso ocorreu por razões pouco consistentes e baseado em ideais políticos. Não existem comprovações de que a divisão que originou o Mato Grosso do Sul, em 1977, tenha trazido mais benefícios que malefícios para a população do estado, e isso demonstra que a atitude foi tomada devido aos interesses de determinados grupos políticos, sem o verdadeiro consentimento dos cidadãos. Para Marisa Bittar, doutora em História da Universidade Federal de São Carlos, a ação foi “articulada aos interesses geopolíticos da ditadura militar que, então, de cima para baixo, sem consulta às duas populações interessadas – do norte e do sul – dividiu Mato Grosso”. Ainda d

No mundo moderno, interesses profissionais se sobressaem aos pessoais...

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Devido ao crescimento e à estabilidade da economia brasileira nos últimos anos, cada vez mais os profissionais atuantes no mercado de trabalho dispensam mais tempo às tarefas do encargo que ocupam, pois acredita-se que é essa alta produtividade que gera lucros e atende as expectativas da empresa. Mas e as perspectivas pessoais, acompanham todo esse empenho profissional? E, até que ponto a carreira é um investimento pessoal? São essas as questões levantadas na edição 1027 (31/10/2012) da revista EXAME, em sua reportagem de capa, baseada em uma pesquisa da consultora Betânia Tanure. A pesquisa aponta que os executivos brasileiros gastam hoje mais de 14 horas diárias com o trabalho. Em 2006, eram 13 horas. A quantidade de executivos que trabalham em todos os fins de semana saltou de 26% para 85% e as férias de 30 dias já se tornaram um luxo dispensável para a maioria. Muito embora, o estudo da nossa reportagem tenha sido direcionado aos executivos brasileiros, essa é uma tendênci

O cálculo da poupança mudou, mas e daí?

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Se você não entende de economia e sempre preferiu a garantia do retorno – mesmo que mínimo – das suas aplicações, é provável que costume investir seu dinheiro na poupança, certo? Mas após a nova medida provisória do Banco Central, em que a taxa Selic foi atrelada ao cálculo da renda financeira daquele que era o investimento mais estável do país, é possível que você esteja revendo sua posição. Até o dia 4 de maio, o critério de remuneração da poupança era de 5% ao mês (ou 6,17% ao ano) mais variação da Taxa Referencial (TR) – índice do governo para calcular o rendimento de diversos investimentos. Ou seja, se uma pessoa tinha mil reais aplicados na poupança, após um mês, teria pelo menos 1.005 reais, rendimento de 5 reais mais a variação da TR. Com a nova regra, s empre que a Selic for igual ou menor a 8,5%, a remuneração da poupança será de 70% da Selic mais a TR. Ou seja , com a Selic a 8,5%, a poupança terá rendimento de 5,95% ao ano mais a TR, totalizando 6,17%. Portanto s