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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Cracolândia: O dia em que o Governo agiu, mas não resolveu

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         Claramente, a atitude do Governo do Estado de São Paulo em conjunto com a Polícia Militar de realizar uma “limpeza” na Cracolância - desde o dia 3 de janeiro - é drástica. Denominada de “ Ação Integrada Centro Legal”, o ato tem intenção de combater o caos que se instalou na região central de São Paulo - ninguém sabe ao certo desde quando, mas que tem se intensificado na última década - em que centenas de pessoas passam os dias consumindo crack.             O Governo, depois de anos sendo espectador do teatro dramático composto por pessoas reais que mesmo sem amparo social não optaram pelo crime propriamente dito, (embora o uso e tráfico da droga sejam ilícitos), resolveu reagir. Como em um passe de mágica adquiriu recursos e fez algo para alterar a situação. Mesmo drástica, já é uma atitude inesperada, principalmente para os paulistanos que já se acostumaram com a circunstância. Inicialmente fui a favor das ações, especialmente porque as autoridades tiveram o cuidado

A responsabilidade do jornalista

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O jornalista é muito mais responsável pela sociedade em que atua do que se imagina. Em um país como o Brasil em que existe um jornalismo político, por exemplo, é possível notar as razões de uma população tão alienada de seus direitos e deveres. A política do poder reina nessas terras desde o tempo da descoberta e isso impediu que brasileiros conhecessem um jornalismo que se importa com o povo. A responsabilidade do jornalista não é mostrar os fatos de forma imparcial, peca-se por levar isso a sério. Além de noticiar a realidade, o profissional precisa ter um lado, o lado da justiça. É essa posição que diferencia os jornalistas que mudaram alguma coisa daqueles que só transmitiram os fatos. No Brasil, a Ditadura Militar foi um dos poucos momentos em que o jornalismo teve uma função social de verdade. Ironicamente, foi a época em que jornalistas não tinham direito de expressão e por isso tiveram de lutar. Conseguiu-se acabar com o sistema, mas também exterminaram o motivo qu