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Mostrando postagens de abril, 2014

Automedicação: um hábito brasileiro

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Reprodução/Google Dor de cabeça, cólica, dor de garganta, dor na coluna. Que brasileiro não possui em casa uma caixinha com medicamentos para esses incômodos, muitas vezes, recorrentes? Segundo pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), 80 milhões de brasileiros possuem o hábito de se automedicar. A atuação da maioria dos médicos no sistema público de saúde é dessas em que até uma dor no pé pode ser virose. Os enfermeiros tendem a ter uma postura muito mais humana e preocupada com o paciente, enquanto alguns médicos sequer olham nos olhos dos enfermos. Portanto a automedicação pode ser um dos reflexos dessa realidade. Adicionando a isso o acesso fácil a medicamentos básicos como analgésicos, anti-inflamatórios, descongestionantes, entre outros, e a longa espera para se conseguir uma consulta, é compreensível porque tantos brasileiros preferem decidir sozinhos quais remédios tomar.   De acordo com uma pesquisa do Hospital das Clínic

Linchamento por "pessoas de bem"?

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 Diva Suterio Ferreira, 46, mãe de Alailton O caso do jovem Alailton Ferreira, de 17 anos, morto, no domingo (6), após ser linchado por moradores do bairro Vista da Serra II, cidade de Serra, no Espírito Santo, assusta ainda mais por ter sido praticado por moradores que, outrora, seriam honestos, trabalhadores, pessoas “de bem”, mas aqui foram capazes de trazer à tona a crueldade comum aos psicopatas. Lembrando que a família de Alailton afirma que ele possuía distúrbios mentais. É inevitável encher os olhos de lágrima ao ver a imagem divulgada do jovem com o olhar assustado, sentado em meio aos moradores e, depois já com a cabeça ensanguentada. Então, quão deve ser o grau de frieza do indivíduo para machucar dessa forma?  Não há como saber quantos agrediram o garoto, acusado – sem confirmações – de ter estuprado uma menina de 10 anos e roubado uma moto. Porém, só de não ter sido apenas um morador, a história já se mostra mais perturbadora. Porquanto, evidentemente, se um

Carta aos jornalistas

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Ei, dá uma olhada pela janela. Perceba o que está acontecendo ali no hospital. Dá uma investigada nesses políticos aí. Grave uma matéria ou escreva sobre isso. Dá uma esmola pro mendigo, mas procure saber o motivo de ele estar nessa situação. Faça inglês, espanhol, mas não esquece o português não. Você vai precisar dele para, lá no SUS, conversar com a mãe que não sabe o que fazer com o filho autista. Faça graduação, especialização, intercâmbio, mestrado em comunicação. Dê aula, mas ensine a solidariedade e os direitos e deveres civis também. Fuja das drogas, mas não ignore os viciados. Senta lá, escuta eles, mesmo que você não entenda muita coisa, mas deixe as pessoas saberem que eles existem. Conheça seu país e outros pelo mundo, mas leve consigo seu senso de justiça. Seja parcial, não fique do lado dos ladrões... De dinheiro, de vidas. Conheça gente importante. Gente é importante, mesmo sem terno. Honre seus compromissos e cumpra os horários, mas não deixe de sorrir p