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Mostrando postagens de dezembro, 2010

As diferenças pessoais não têm a ver com a igualdade de direitos

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Faz tempo que homossexuais e ativistas lutam pelos direitos das comunidades LGTBS (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e simpatizantes). Direitos de igualdade que considero absolutamente justos. Independentemente da orientação sexual qualquer pessoa tem direito a saúde, educação, lazer, emprego, respeito. Concordo também que eles tenham direito ao casamento civil, pois a lei humana é democrática, sendo assim, é para toda sociedade. Embora perante Deus isso seja a maior demonstração de pecado e, a partir do momento que as igrejas passarem a realizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, elas deixarão de obedecer às doutrinas bíblicas e, consequentemente, não terão razão de existir. Sou totalmente contra a homofobia e qualquer tipo de violência - seja verbal ou física - às pessoas com essa orientação sexual diferente. Não concordo com o tratamento desrespeitoso dado aos LGTBs. Entretanto essa comunidade deveria respeitar também os direitos al

Invasão ao Complexo do Alemão por alguém que entende do assunto

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         Abaixo uma entrevista realizada pela ISTOÉ com o deputado estadual e ativista dos direitos humanos, Marcelo Freixo, que inspirou o personagem Fraga , do filme "Tropa de Elite 2" . Na entrevista ele comenta sobre a invasão policial ao Complexo do Alemão, as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), o tráfico de armas e drogas no Rio de Janeiro e atitudes que deveriam ser tomadas para combater essa violência. Além de analisar os motivos da demora da ação do Estado para diminuir a criminalidade. Entrevista por: Bruna Cavalcanti Foto: Carlo Wrede (Agência O Dia) Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio, o deputado Marcelo Freixo (Psol) é hoje um dos maiores especialistas brasileiros em violência urbana. Reconhecido por seu trabalho como parlamentar - em 2008 presidiu a CPI das milícias e revelou ao Brasil um esquema sujo dominado por policiais e ex-policiais dentro das favelas – Freixo é militante e ativista de direitos hu

Orçamento Participativo

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Orçamento Participativo é um sistema político que se utiliza da opinião pública para planejamentos dos gastos de verbas municipais. Embora implantado a partir da década de 70 e em apenas algumas cidades brasileiras, esse plano é de conhecimento da maioria dos políticos. Através de plenárias, os moradores e prefeitura decidem as prioridades orçamentárias dos municípios. Qualquer cidadão acima dos 16 anos – idade em que passa a ter direito de voto – pode participar, com voz ativa, dessas decisões. Claramente, esse método de planejamento de gastos deveria ser implantado em todos os municípios do país, principalmente quando nos recordamos do quanto a corrupção política municipal é efetiva. Muitos prefeitos de cidades pequenas e distanciadas da visão do Estado se utilizam de seus poderes públicos para a criação de obras e orçamentos que, na prática, servem apenas para enriquecer seus bolsos.  No caso da implantação do orçamento participativo, isso até poderia ocorrer, mas difici