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Mostrando postagens de abril, 2010

"Oi, tudo bem?"

        Engraçado como o "tudo bem?" tornou-se um cumprimento como "oi" e "xau" aqui no  Estado  de São Paulo. Hoje estava no supermercado e ouvi meu pai cumprimentar um "conhecido"; meu pai disse oi e o "conhecido" disse "tudo bem?" de forma tão automática que achei ter ouvido um robô. Sério, foi estranho. E realmente esse costume pega, pois eu mesma que achava meio idiota perguntar pra alguém que pouco conheço se ele está bem - como se eu fosse extremamente importante ao ponto de uma pessoa com a qual não tenho intimidade nenhuma viesse se desabafar comigo - hoje tenho a mesma mania.         Mas mais incrível do que dizer "oi, tudo bem?" é dizer isso de forma tão automática que mais parece uma frase de palhaçao-tentando-se-enturmar-com-criança do que um cumprimento. Algo do tipo: "Oi, tudo bem? Quantos anos você tem? Mesmo que a pessoa ou criança quisesse dizer que está ou não bem, não teria tempo. E mai

A violência familiar causada pelo álcool

         Eu tenho apenas 15 anos e podem me chamar de L. C., não porque estou com vergonha de me identificar, mas em nome da felicidade que ainda resta à minha família, prefiro manter sigilo. A pessoa alcoólatra era meu pai, e pela mesma razão vou chamá-lo pelas iniciais O. C.          Não pense você que meu pai sempre fora um alcoólatra. Não. Já fomos muito felizes sem o alcoolismo. Meu pai só bebia “ocasionalmente”, se é que isso pode ser chamado assim. Certo dia fomos convidados para uma festa na casa de um amigo de meus pais, eu tinha apenas 10 anos, quando naquela noite que prometia ser ótima, meu pai resolveu tomar uns goles a mais de uísque. Ele dizia que era só de brincadeira.          Numa noite, dois meses depois daqueles primeiros goles a mais, ouvi meu pai brigar com minha mãe, e ela dizia que meu pai não podia sair todas as noites para beber, mas meu pai, já nervoso (conseqüência do álcool), gritava a todo momento com minha mãe. Logo depois pegou o carro e saiu.  

Ser Jornalista: Não é uma questão, é uma certeza!

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Ser jornalista é mais do que ter uma profissão, pois diferentemente de outros ofícios, um profissional de jornalismo não deixa de sê-lo aos finais de semana ou aos feriados, pelo contrário, aproveita esse tempo para adquirir mais algum conhecimento sobre qualquer assunto, já que deve saber um pouco de tudo, embora nunca esteja totalmente informado. O jornalismo é uma profissão que não atrai a maioria, talvez por não garantir bons salários e nem mesmo a tão sonhada fama, mas é melhor que seja assim, para não haver uma banalização de um ofício que deve ser em prol da sociedade, mais para um serviço comunitário que empresarial. Ainda que o jornalista necessite de remuneração tanto quanto os outros profissionais, esse não deve ser o objetivo final para a escolha dessa profissão, e sim a vontade nata de ajudar ao próximo de alguma forma, seja alertando a sociedade sobre determinado assunto, seja impedindo que informações desnecessárias cheguem a público. O bom jornalista não é