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Cada político com seu câncer

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Mais um político descobriu que tem câncer. Dessa vez foi Lula que, segundo informações de TODOS os veículos de comunicação (todos mesmo), possui um câncer na laringe e já começou o tratamento quimioterápico, mas não pelo SUS, é claro. Minha teoria: Parece que o câncer é uma espécie de punição que acomete os políticos brasileiros. Deve ser uma recompensa maligna por serem tão egoístas e corruptos. Brasileiro reclama muito de político, mas não faz nada para que sejam penalizados, entretanto o mundo não é tão injusto a ponto de deixar que eles se deem tão bem, por isso que muitos têm câncer. Pode demorar, mas o tumor chega. Seja na próstata, na laringe ou na mama, ele sempre dá o ar da graça. Porém, assim como grande parte dos políticos desenvolve a doença, a maioria também se cura? Por que? Porque nenhum deles espera atendimento no SUS. Isso mesmo, a justiça do universo dá um jeito de fazê-los pagar por suas cretinagens, mas como isso normalmente demora a acontecer, eles j

Internet: Dos primeiros passos à Revolução

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        Estamos tão acostumados com a internet que nem percebemos a revolução que ela provocou nas sociedades do mundo inteiro. Não só as mudanças na comunicação e a capacidade de efetivar a Globalização, mas as alterações no estilo de vida dos seres humanos.  Esse novo veículo de informação foi capaz de tornar realidade os maiores anseios do homem. Desde a possibilidade de trocar conhecimento com pessoas do outro lado do mundo até a habilidade de guardar todas as informações existentes  nele, dentro de alguns códigos HTMLs *. Quando falamos na rede, precisamos analisar o curto período necessário para que ela se tornasse indispensável às sociedades. – um sistema que começou com o interesse do exército norte-americano em guardar as informações, mas ainda assim poder compartilhá-las entre os seus servidores –ocasionou em uma ferramenta útil, mas inicialmente precária. O interesse de Tim Berners-Lee – o inventor da internet – era proporcionar um meio democrático, em que todos pu

Precisa-se

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É preciso ver a realidade todo dia, pra não esquecer que ela está lá Que há pessoas passando fome Que existe gente roubando de gente que não tem nada Olhar as crianças sendo escravizadas Perceber que ter uma saúde frágil pode ser o destino, mas não ter condições de tratar uma doença, é descaso de alguém Notar que há um mundo lindo, com quatro paredes, onde se conhece tudo Mas também existe o mundo real Não ter medo de olhar para um mendigo, nem que seja só para dizer “bom dia” Não esquecer que há pessoas mais debilitadas, menos brilhantes Que aquele jornal que você tem orgulho de ler todo dia, pode ser a casa de alguém Deixar de reclamar de ter de andar a pé, quando algumas pessoas nem podem andar Mesmo que o seu mundo pareça perfeito, nunca se esqueça que para muitos o mundo é injusto.

Mas tudo bem...

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É sabido que as coisas por aqui não andam bem. O Brasil tem vícios que carrega há alguns séculos e dos quais nem tenta se livrar. Dependências quase biológicas, alimentadas de geração em geração. No mundo, o “jeitinho brasileiro” é bastante conhecido, mas por aqui pouco o percebemos, afinal, está enraizado. Tentamos nos livrar dos altos impostos com algumas artimanhas, mas tudo bem, nos são cobrados os impostos mais abusivos do mundo. Agradamos os professores porque precisamos de nota, mas tudo bem, o sistema educacional está acima das nossas capacidades mesmo. Furamos a fila no banco porque temos pressa, mas tudo bem, afinal, porque a fila tem de ser tão longa? Fazemos contas que não pretendemos pagar, mas tudo bem, não temos culpa se o salário é tão pequeno. Viramos políticos para melhorar o país, mas quanto se ganha por essa ideologia? É, talvez seja melhor deixar como está. Fingimos não ver os problemas da situação educacional, social, da saúde. Mas se

Bin Laden e o Antiamericanismo

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          Antiamericanismo não é o mesmo que genocídio ou terrorismo. Os antiamericanos são as pessoas que discordam desse sistema imposto pelos Estados Unidos da América, que carrega em seu próprio nome uma superioridade irreal, mas convincente. São aqueles que desacreditam nas maravilhas de um país perfeito e invejado, contrariando a grande maioria que crê veementemente nessa narrativa. Os poucos que se fazem essas perguntas: Será que o homem foi mesmo à Lua? Ou A queda das Torres Gêmeas foi realizada por Osama Bin Laden? Bin Laden realmente morreu? São os que têm um pouco mais de conhecimento crítico e não acreditam simplesmente no que lhes é vendido pela imprensa. Estes costumam ser os revoltados, os céticos, os desconfiados da vida. Talvez sejam, só que, nesse caso, duvidar pode ser muito mais uma qualidade do que um defeito. Os EUA têm domínio sobre o mundo e não é só economicamente, mas culturalmente. Impuseram um sistema de forma tão magistral, que deu certo. E ac

Obama no Brasil: Uma boa imagem vale muito

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Uma coisa é certa: Barack Obama não tem um marketeiro como Duda Mendonça, mas consegue ser tão popular quanto Lula. A diferença é que o nosso ex-presidente não cursou uma faculdade e não obteve certo refinamento que Obama possui na capacidade de disfarçar emoções. O Brasil é um país pobre, apesar da riqueza. É um país que acredita ser uma grande potência, mas não é.  E Obama fingiu muito bem não perceber isso. Falou com o povo, sorriu, foi simpático, receptivo, elogiou o Brasil e os brasileiros, massageou o ego de políticos, mas não deixou escapar o olhar de pretensa superioridade. E não se pode condená-lo por isso, afinal, esse sentimento de soberania está enraizado em todo cidadão norte-americano. Além disso, nós brasileiros gostamos de fazer papel de tolos, talvez isso seja intrínseco de nós também. Adoramos um ídolo, alguém que demonstre, sutilmente, poder. Poderíamos nos reunir para protestar contra qualquer coisa, pois aqui motivos não faltam. Ao invés disso estamos a

Texto Autobiográfico Não Autorizado

           Ela era obstinada demais. Tinha sonhos e objetivos dos quais se lembrava todo dia. Havia pessoas que a desencorajavam todo dia. Havia pessoas que a incentivavam. Havia pessoas que a criticavam. Mas tinha aqueles que não a compreendiam. A mãe achava a filha ambiciosa. Mas ela não era, queria apenas morar na cidade grande. O pai achava a filha diferente, até estranha. Não tinha namorado, mas trabalhava, estudava e corria atrás dos sonhos. Mas era diferente dos irmãos. Estes casaram cedo. Ela tinha o sonho de se casar, mas esse ela não podia buscar com as próprias mãos. Era romântica. Esperava ser salva pelo príncipe encantado. Ou lobo mal. Tanto faz. Aspirava a profissão que escolheu. Mas ninguém concordava. Não fazia mal, ela sabia que suas escolhas teriam conseqüências que só ela poderia enfrentar. Amava a família. Mas desejava estar longe, mesmo com muitas saudades. Tinha dificuldades em se relacionar. Mas ia tentando mudar. Adorava livros e chocolate. Um dia, depois de