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Onde está a diferença entre "presos políticos" e "políticos presos"?

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Ver um político brasileiro corrupto julgado, condenado e sendo preso causa um prazerzinho até nos menos politizados. O fato é que imaginar a reação de um Dirceu às agruras da prisão faz parecer que vivemos em um ambiente mais justo. A não ser por todos os condenados terem sido conduzidos à detenção de avião e não de ônibus como seria com criminosos comuns; por serem trancafiados individualmente em celas limpas e com muito mais conforto que bandidos responsáveis por crimes muito menos graves e por alguns deles cumprirem pena em regime semiaberto. Enfim, apesar de tantas regalias, é preciso crer que a justiça está sendo feita com base na Constituição e na apuração de todas as provas. Embora militantes petistas afirmem que tudo se trata apenas de vingança e interesses políticos, ou seja, na verdade sustentada pelo time da estrela o mensalão pode ter sido implantado pela oposição. Todavia, é difícil definir qual oposição, pois é sabido que no Brasil ela é mais parada que o trân...

A deficiência visual do indivíduo na coletividade cega

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De repente você abre os olhos e não enxerga nada à sua frente, tudo aquilo outrora tão definido tornou-se uma escuridão contínua. Talvez a cegueira tenha  sido de nascença, ou  acontecido devido a um acidente, talvez por uma doença progressiva ou repentina. Não importa, o fato é que não ver as cores e formas que definem o mundo é irreversível. Você não vê, mas está vivo e tudo a sua volta continua existindo. Sua família, seus amigos, sua casa, seu trabalho, enfim... Sua vida.

Fanatismo é o novo pão de cada dia?

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Gabriel de Paiva (Agência O Globo) Quem viu essa semana a  notícia  de que jovens pretendiam ficar acampados por 45 dias em torno do Sambódromo, no Rio de Janeiro, apenas para garantirem um lugar melhor no show do cantor americano Justin Bieber, pode ter ficado um tanto chocado com a informação. Possivelmente se perguntou: “Para que isso?”. Afetação, falta do que fazer ou o fanatismo já pode alimentar tanto quanto o pão de cada dia? A julgar pelo morador deitado ao lado da barraca na imagem acima, as duas primeiras opções parecem condizer melhor com a realidade.

A mulher como indivíduo e não objeto do machismo

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Há situações pelas quais, eu, amigas e a maioria das mulheres temos de passar cotidianamente pelo simples fato de sermos mulheres. Pagamos um alto preço – embora, normalmente imperceptíveis – por termos escolhido romper as antigas tradições e nos tornarmos profissionais fora de casa. Estudamos, trabalhamos, cuidamos da família, de nós, da casa, mas mesmo assim ainda não recebemos o merecido respeito.

Oposição a vinda de médicos estrangeiros: nacionalismo ou xenofobia?

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Jarbas Oliveira/Folha press Importar médicos de Cuba ou de qualquer outro país é o ideal? Não. Ideal seria que no Brasil o acesso ao curso de medicina não fosse tão complexo; que a discrepância entre o ensino público e o privado não fosse tanta; que o atendimento na saúde pública fosse mais humanitário; que os médicos particulares não cobrassem tão caro por uma consulta. Mas o Brasil está bem longe de ser um país ideal, então há sim a necessidade da vinda de médicos estrangeiros para suprir as carências na área da saúde.

Bruno e o humor da TV Globo

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Bruno chega em casa para almoçar, por volta de 13h40. Ele raramente faz isso devido à correria das poucas horas de intervalo do trabalho, que não calha com a dificuldade de se locomover em São Paulo. Mas hoje Bruno decidiu que iria comer sua própria comida, sentado em seu sofá e assistindo a mesma coisa que assistiu durante anos da sua infância – quando ainda não tinha preocupações.

Mídia Ninja: um novo modelo midiático?

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Pablo Capilé e Bruno Torturra, integrantes do Ninja, no programa Roda Viva Após ler um post no  Ferramentas Foca  e assistir a  entrevista  dos integrantes Pablo Capilé e Bruno Torturra ao programa  Roda Vida , não me contive em opinar  sobre a mídia Ninja (Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação) . Resumidamente, a Ninja é uma imprensa independente que tem por objetivo noticiar aquilo que a imprensa tradicional não considera relevante. Ou seja, a versão dos fatos pela ótica dos envolvidos e maiormente prejudicados. No caso dos protestos ocorridos em junho, por exemplo, os manifestantes eram os protagonistas da notícia.