Direção Violenta
A
violência e as mortes ocorridas no trânsito brasileiro já se tornaram um
problema em nível de calamidade pública, a partir do momento que deixaram de
ser uma preocupação apenas de grandes metrópoles e passaram a ser de todas as
cidades do país.
Segundo
o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o índice de mortes no trânsito
no Brasil, em 2008, foi de 32.465 pessoas Todavia, de acordo com os dados do
Ministério da Saúde, esse número foi ainda maior, por volta de 37.585 mortos. A
realidade é mais assustadora se levarmos em conta que morre quatro pessoas por
hora ou cem mortos por dia no trânsito brasileiro.
Os
motivos para tantos acidentes são exatamente aqueles exemplos que aprendemos,
ainda na autoescola, a não seguir, ou seja, a mistura de bebida alcoólica e
direção – por esse motivo foi aprovada em junho de 2008, a “Lei Seca” que fez
com que diminuíssem as incidências de mortes - o cansaço, o desrespeito a
sinalização, a imprudência dos motoristas, o excesso de velocidade e, além
disso, a impunidade e a falta de fiscalização nas ruas e rodovias do país –
fatores que fazem com que as leis não sejam respeitadas.
Ainda
assim, percebo, que o principal motivo para essa situação é, a princípio, a
falta de educação dos motoristas brasileiros, desde os mais jovens até os mais
experientes, soma-se a isso a quantidade de automotores em circulação nas
grandes cidades do país.
Em
São Paulo, por exemplo, se estiver em uma avenida principal, você não tem tempo
para cometer erros ou mudar de ideia, pois o fluxo de carros é imenso, as
pessoas não têm paciência e, na maioria das vezes estão atrasadas, e é
exatamente ai que ocorrem os acidentes, já que 96% das mortes ocorridas no
trânsito acontecem por culpa dos motoristas.
Ninguém
pode negar que os 28 bilhões de reais gastos por ano em acidentes nas ruas das
cidades brasileiras poderiam ser mais bem empregados se a população tomasse
consciência dos riscos que se corre ao querer ser mais rápido e se considerar
um condutor melhor que o motorista ao lado.
Para
que haja mudança nos nossos conceitos como condutores, é necessário que cada um
faça sua parte ao tirar seu veiculo de casa e colocá-lo nas ruas, sendo mais
responsáveis e atentos ao dirigir. Além disso, deve haver maior investimento em
campanhas de conscientização pública, principalmente em instituições de ensino
para crianças e jovens.
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