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Mostrando postagens de junho, 2010

Direção Violenta

         A violência e as mortes ocorridas no trânsito brasileiro já se tornaram um problema em nível de calamidade pública, a partir do momento que deixaram de ser uma preocupação apenas de grandes metrópoles e passaram a ser de todas as cidades do país. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o índice de mortes no trânsito no Brasil, em 2008, foi de 32.465 pessoas Todavia, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, esse número foi ainda maior, por volta de 37.585 mortos. A realidade é mais assustadora se levarmos em conta que morre quatro pessoas por hora ou cem mortos por dia no trânsito brasileiro. Os motivos para tantos acidentes são exatamente aqueles exemplos que aprendemos, ainda na autoescola, a não seguir, ou seja, a mistura de bebida alcoólica e direção – por esse motivo foi aprovada em junho de 2008, a “Lei Seca” que fez com que diminuíssem as incidências de mortes - o cansaço, o desrespeito a sinalização, a impr...

A Polícia injusta

      Já faz algum tempo que eu estava querendo comentar aqui no blog sobre o livro “Rota 66, a polícia que mata”, publicado em 1992 e escrito pelo jornalista Caco Barcellos. O livro retrata um assunto de importância pública para os paulistas: As atuações da Polícia Militar (PM) na cidade e no Estado de São Paulo.       Caco Barcellos investigou as ações arbitrárias da PM, durante e pós Ditadura, dos 70 aos 90. Em 1975, Caco criou um Banco de Dados no qual continha dados de todos os supostos bandidos mortos pela PM, pessoas que nem sempre eram realmente bandidos e que quando podiam ser considerados criminosos quase nunca eram levados à delegacia, eram simplesmente mortos pelos PMs. Assassinados brutalmente na frente de familiares e conhecidos.      Com o Banco de Dados, Caco Barcellos descobriu que as pessoas que os PMs mais matavam eram de baixa renda, com pouco ou nenhum estudo, pardos ou negros e, em sua m...

Ana e Mia: doenças do século XXI

      Anorexia e Bulimia são doenças psicológicas de distúrbio alimentar. Transtornos que viraram moda por causa da moda. Não digo isso na intenção de menosprezar o problema, mas sim de mostrar a sua origem. As exigências para a profissão de modelo, até um tempo atrás eram absurdamente insanas. Mulheres magérrimas competiam entre si para ver quem demonstrava mais os ossos.          Que mulheres magras são mais fáceis de serem vestidas é aceitável, já que os estilistas nem sempre fazem roupas, mas projetos, algo como jogar um pano sobre uma modelo e mandá-la desfilar. Mas daí essas modelos quererem ser o mais magra possível para um ser humano já é algo grave. Gostarem de ser assim, é pior ainda. Terem agentes que concordem com isso é bastante perigoso. Unindo tudo isso, é possível entender o porquê desses distúrbios alimentares. Afinal, nem todo mundo é geneticamente magro, então foi preciso descobrir uma forma para que todos pudesse...